Convidad Convidado
| Assunto: [velas glow plugs] Seg 10 maio 2010, 23:20 | |
| Não encontrei nenhum tópico falando muito sobre velas. Resolvi então com toda ousadia como sempre criar um novo tópico. gostaria de saber mais sobre velas(glow plugs. segue a lista de velas mais comuns de serem encontradas. quem souber de cada uma poste o que sabe. OS A3,A8,P3,P4,P5,P6,P7,P8 CB Media fria Quente e a nova cb turbo Enya La Rossi e outras que alguem tiver mais informaçoes
estou mais curioso para saber da qualidade das velas cb..pois têm um preço bem acessivel..e quero saber um pouco mais sobre as velas turbo.. |
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ale_nevesbr
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| Assunto: Re: [velas glow plugs] Ter 11 maio 2010, 09:11 | |
| Encontrei alguns descritivos interessantes sobre velas. - Citação :
- Um dos ítens mais importantes para a performance do seu automodelo talvez seja aquele com que a maioria dos modelistas menos se preocupa: as velas!
Conhecidas também como plugs ou glow plugs as velas são o elemento responsável por proporcionar a perfeita queima do combustível dentro do motor do seu modelo, quer seja ele um carro, um avião, um barco, um helicóptero ou qualquer outro modelo com motor a explosão. Para os modelistas profissionais a escolha da vela correta - considerando-se as condições ambientais (temperatura, umidade), tipo de combustível (percentual de nitrometano e/ou óleo na fórmula) e desempenho desejado - é um fator extremamente importante e que pode contribuir para a vitória ou para a derrota de um piloto.
Vamos às explicações:
As velas subdividem-se, basicamente em 2 tipos: velas quentes (ou HOT) e velas frias (ou COLD) com uma ampla gama de modelos intermediários entre estas duas faixas. Há também as velas para uso na superfície (SURFACE) - terra ou água - e para uso no ar (AIR) - aviões, helicópteros, etc.
Superfície :
• P8 (OSMG 2698): fria o suficiente para suportar o maior "calor". Para uso em motores "turbo"; • R5 (OSMG 2694): vela para competição, tão durável que pode suportar misturas muito pobres com alta percentagem de nitro e altas rotações, típicas dos modelos 1/8 de competição; • A5 (OSMG 2693): um pouco mais "fria" que a # 8, ideal para o constante acelera/freia dos modelos 1/10 e 1/8 de competição; • P-7 (OSMG 2695): vela para uso em qualquer época do ano, tipo "média" (nem fria nem quente) para motores "turbo"; • # 8 (OSMG 2691): vela "média-quente" para uso em competições de modelos 1/8 e para a maioria dos motores .12 a .21 de carros, barcos/lanchas e Monster/Stadium Trucks; • P-6 (OSMG 2696): uma escolha "quente" para todos os motores "turbo" de .12 a .21; • LC3 (OSMG 2700): uma vela especialmente criada para os motores Traxxas TRX 2.5 que utilizam o "cachimbo" (fio na cor azul claro) para aquecer a vela durante a partida com o EZ-Start. Ideal também para outros motores de automodelos 1/10 off-road; • A3 (OSMG 2690): vela "quente" com a maior vida útil e menor custo que qualquer outra produzida pela O.S. Ideal para iniciantes no hobby e para motores .12 a .15 durante o amaciamento; • P3 (OSMG 2699): modelo "ultra-quente" para uso com o motor O.S 18TZ e outros motores tipo "turbo".
Ar :
• RE (OSMG 2688): criada especialmente para o motor rotativo ((edited)kel) P-49 da O.S com deslocamento volumétrico de .30 cc; • F (OSMG 2692): vela para motores multi-cilindricos de 4 tempos, projetada para longa vida útil; • A5 (OSMG 2693): vela do tipo "média-fria", ideal para motores .60 ou maiores; • # 8 (OSMG 2691): vela "média-quente" para a maioria dos motores 2 tempos. A favorita dos modelistas que pilotam suas máquinas nos ares!; • P-6 (OSMG 2696): uma escolha "quente" para todos os motores "turbo" de .12 a .21; • A3 (OSMG 2690): vela "quente" com grande vida útil para uso em motores 2 tempos até .60.
E o que são velas quentes? e velas frias? Os termos são relativos; esta vela é mais quente do que aquela ou mais fria do que aquela outra. De um modo geral, pode definir-se como vela quente aquela que permite que maior quantidade de mistura atinja o seu filamento. A característica que mais influencia a temperatura de uma vela é a maior ou menor área do filamento exposta ao combustível. Quanto maior for a área exposta, maior quantidade de mistura será aquecida. Também uma massa maior de arame do filamento reterá mais calor, mantendo mais facilmente a temperatura na explosão seguinte. Se a espiral do filamento se encontrar muito próxima das paredes da cavidade, deixará irradiar calor para o canhão e a vela será mais fria. Se o corpo da vela for dourado ou niquelado, o calor refletirá e a vela será mais quente. Em certas circunstâncias de trabalho, o filamento pode deslocar-se dentro da cavidade, aproximando-se a um dos lados, ou comprimindo-se para dentro. Nestes casos, a vela tornar-se-á mais fria. Esta constitui mesmo uma solução de emergência para ajustar a temperatura de uma vela. Puxando ou empurrando ligeiramente o filamento, torna-se a vela mais ou menos quente. Assim, e sintetizando, os principais elementos da vela que determinam a sua posição na escala de temperaturas são os seguintes: 1 - O diâmetro e o comprimento do arame que constitui o filamento; 2 - O diâmetro da espiral do arame e o diâmetro da cavidade em relação ao da espiral; 3 - A posição do filamento dentro da cavidade. A vela é demasiado fria ... Ajudam-nos a concluir que uma vela é demasiado fria, para um dado combustível e para uma determinada taxa de compressão, os sintomas seguintes: - quando, sempre que se tenta pôr o motor em marcha, as explosões são fracas e ele não pega. Isto pode ser também início de bateria fraca; - quando o motor não afina, apesar de se fechar a agulha, emitindo um som surdo no escape; - quando o motor baixa de rotação ao desligar da bateria, aumentando o número de r.p.m. quando se liga de novo a corrente. Em certos casos, pode também ser sintoma de que a vela está defeituosa; - quando o motor, em voo, se for afogando progressivamente. Isto dá-se em virtude do aumento de arrefecimento da vela em presença da corrente de ar. A vela é demasiado quente ... Se a vela é demasiado quente para as restantes condições existentes, podem verificar-se os seguintes sintomas: - no arranque, o motor pateia, invertendo a rotação. Sintoma idêntico se verifica quando se fornece 2 vóltios a uma vela de 1,5; - ao apertar a agulha, de modo a empobrecer a mistura, o motor não atinge gradualmente o máximo de rotações. Quando em voo, a mistura torna-se rica, repentinamente. - o motor tende a sobreaquecer e a baixar de rotações (ratear do escape), embora tenha sido regulado com a mistura ligeiramente rica; - o escape emite cacarejos agudos (som de frigir ovos), sobrepondo-se ao som normal do motor. Nestas circunstâncias, está a dar-se pré-ignição, ou detonação, o que provoca perda de potência, enorme sobreaquecimento e um desgaste anormal, que pode levar à destruição do motor. |
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